Putin enfatizou a importância de restaurar as áreas que foram libertadas durante a operação militar, garantindo que os assentamentos afetados serão completamente reconstruídos. Em suas palavras, ele afirmou: “É claro que devemos fazer tudo para ajudar essas pessoas a reconstruir suas casas. Posso afirmar categoricamente: tudo será restaurado.” Essa promessa de reestruturação reflete a intenção do governo de reafirmar seu controle sobre a região e oferecer garantias aos moradores locais.
A narrativa apresentada por Putin justifica a invasão sob a noção de desmilitarizar e desnazificar a Ucrânia, um discurso que tem sido central na retórica russa desde o início do conflito. Segundo o presidente, o agente provocador do conflito atual é o “regime de Kiev”, cujas políticas teriam ameaçado a segurança da Rússia e a vida dos cidadãos no Donbass.
O Kremlin, portanto, se posiciona em busca de legitimar suas ações militares, argumentando que são necessárias para a proteção dos direitos e da segurança dos habitantes locais. Com essa mensagem, Putin busca não apenas manter o apoio interno, mas também responder às acusações internacionais de agressão e violação de soberania. O desdobramento das ações da Rússia na Ucrânia sugere que a situação permanece complexa e sem um horizonte claro para resolução, com Putin insistindo na continuidade de esforços para concretizar os objetivos traçados por Moscou, reiterando a necessidade de segurança nacional na região.
