A situação chegou a um impasse, levando a Rosatom a considerar ações judiciais contra a empresa alemã. O vice-primeiro-ministro russo, Aleksandr Novak, afirmou que as negociações com a Siemens não produziram resultados satisfatórios, levando à busca por alternativas em países amigos. O diretor de Organização de Construção e Produção da empresa do projeto nuclear de Akkuyu, Denis Sezyomin, destacou que os impactos da recusa da Siemens estão sendo avaliados em conjunto pelos lados russo e turco.
A construção da usina nuclear Akkuyu representa um marco na cooperação entre Rússia e Turquia. Com quatro unidades equipadas com reatores russos avançados, a central terá capacidade para gerar 35 bilhões de kWh por ano, atendendo a até 10% das necessidades de eletricidade da Turquia. O comissionamento da primeira unidade está em andamento, com a instalação da turbina concluída com sucesso no final de 2024.
O impasse com a Siemens coloca em risco a continuidade do projeto e a parceria estratégica entre Rússia e Turquia no setor nuclear. As partes envolvidas estão em busca de soluções para garantir o avanço da usina de Akkuyu e superar os desafios decorrentes da recusa da empresa alemã em fornecer os equipamentos acordados.