Rússia prevê fortalecimento da cooperação com o Brasil sob presidência do BRICS em 2025, destaca embaixador Alexey Labetskiy.

A relação entre Brasil e Rússia deve ganhar novos contornos em 2025, quando o país sul-americano assumirá a presidência do BRICS. Em uma recente declaração, o embaixador russo no Brasil, Alexey Labetskiy, manifestou a expectativa de que essa nova fase traga um impulso significativo para a cooperação econômica e de investimentos entre as duas nações. Labetskiy participou da 16ª Cúpula do BRICS, realizada em Kazan entre os dias 22 e 24 de outubro, onde fez um balanço das discussões e delineou o futuro das interações russo-brasileiras.

O embaixador destacou a longa tradição de boas relações entre Brasil e Rússia, caracterizando essa parceria como estratégica e de constante dinâmica positiva. Ele observou que a interação entre os países no âmbito do BRICS se mostra intensa e crescente. O potencial de colaboração é visto não apenas nas áreas econômicas, mas também nos esportes e nas ações humanitárias. Labetskiy acredita que a presidência brasileira pode aprofundar esses laços e promover uma agenda mais construtiva no BRICS, contribuindo para a expansão das relações bilaterais.

Uma das principais mensagens transmitidas por Labetskiy é a de que, durante a Cúpula, as posições dos dois países se mostraram semelhantes em muitos pontos, reforçando a ideia de que a cooperação no BRICS é vital para o fortalecimento da influência global dessa aliança. Ele também mencionou a expressiva presença de líderes e representantes de organizações internacionais no evento, um fator que, segundo ele, sublinha a crescente importância do BRICS no cenário mundial e contradiz a narrativa de isolamento da Rússia propalada pelo Ocidente.

Além disso, o embaixador ressaltou que as questões discutidas durante a cúpula são não apenas pertinentes para os participantes diretos do BRICS, mas refletem problemas que afetam toda a humanidade, evidenciando que soluções eficazes para esses desafios requerem a inclusão da Rússia e das nações do BRICS nas discussões. Ele concluiu enfatizando que a interação entre Brasil e Rússia nos próximos anos promete ser frutífera, configurando um caminho positivo e dinâmico para um futuro cada vez mais colaborativo.

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