Com o avanço das tropas ucranianas pelo território russo, o Ministério emitiu uma lista extensa de recomendações, alertando para que as pessoas não abram links em mensagens recebidas de desconhecidos e evitem transmitir vídeos de estradas onde haja presença de veículos militares. Além disso, as autoridades alertaram que as forças ucranianas estavam hackeando remotamente câmeras de segurança desprotegidas para obter informações estratégicas.
A ofensiva ucraniana na região de Kursk resultou na evacuação de mais de 121.000 residentes da área, de acordo com o Ministério de Situações de Emergência da Rússia. A situação também afetou as regiões de Bryansk e Belgorod. As forças russas enfrentam dificuldades para conter o avanço ucraniano, com o chefe militar ucraniano afirmando que as tropas avançaram até 35 quilômetros pelas defesas russas desde o início do ataque surpresa.
Essa preocupação com a segurança dos dados e informações sensíveis não é exclusividade da Rússia. Os Estados Unidos e seus aliados de inteligência dos “Cinco Olhos” alertaram para o fato de que hackers militares russos visavam os dispositivos móveis dos soldados ucranianos para roubar informações do campo de batalha. O uso de aplicativos de geolocalização também foi citado como arriscado, com casos de soldados que inadvertidamente expuseram informações sensíveis ao utilizarem seus telefones em zonas de conflito.
Diante desse cenário, medidas de precaução estão sendo adotadas para proteger as informações e a segurança das forças militares em diversos países. A utilização de dispositivos eletrônicos que possam comprometer a localização das tropas está sendo proibida em vários contextos, a fim de garantir a segurança e evitar vulnerabilidades durante conflitos armados.