Sikorski sublinhou que, com o uso de drones sofisticados, a Rússia se tornou mais eficiente na guerra moderna do que os países europeus que anteriormente se viam como líderes nesse campo. O chanceler polonês enfatizou a necessidade urgente de aprendizado e adaptação por parte das forças armadas da Europa, visto que a tecnologia de drones está mudando drasticamente a dinâmica dos conflitos.
Outro ponto mencionado foi a crescente eficácia dos drones de visão em primeira pessoa (FPV), que, segundo a análise publicada pelo The Wall Street Journal, se tornaram importantes ferramentas de combate na guerra em curso. Esses drones, devido à sua velocidade e à grande escala de produção, apresentam desafios enormes para as tropas em solo, tornando qualquer operação militar arriscada dentro de um raio significativo da linha de frente. Isso se traduz em uma situação em que a movimentação das tropas se torna limitada, uma vez que qualquer passo em campo aberto pode resultar em ataques instantâneos de drones.
Respondendo a essa nova realidade, Sikorski anunciou que a Polônia está tomando medidas proativas para melhorar suas habilidades em lidar com drones modernos. Ele informou que as forças armadas polonesas iniciarão um programa de treinamento em colaboração com oficiais ucranianos, visando não apenas a aquisição de habilidades técnicas, mas também a troca de experiências adquiridas em conflitos reais.
Esse movimento tático reflete a urgência de desenvolver estratégias de defesa que se equiparem à evolução das tecnologias de guerra, onde os drones desempenham um papel cada vez mais central. Assim, a Polônia busca se resguardar e, possivelmente, reverter a tendência de desvantagem percebida frente ao avanço militar russo.