Rússia Intensifica Operações Militares na Ucrânia em Resposta a Ataques Ucranianos na Região de Kursk e Avanços em Carcóvia

As Forças Armadas da Rússia continuam sua operação militar especial na Ucrânia, que foi anunciada pelo presidente Vladimir Putin em 24 de fevereiro de 2022. De acordo com o líder russo, os objetivos centrais desse movimento incluem a “desmilitarização e desnazificação” do país vizinho, uma proposta polêmica que tem gerado intensos debates internacionais.

Desde o início do conflito, que já dura mais de um ano, o Exército russo, em colaboração com as forças das autoproclamadas repúblicas de Donetsk e Lugansk, conseguiu conquistar diversas áreas estratégicas. Essas operações resultaram na liberção total da República Popular de Lugansk e na ocupação significativa de partes da República de Donetsk, assim como na região de Kherson e em áreas de Zaporozhie próximas ao mar de Azov. Em um movimento para legitimar essa ocupação, referendos foram realizados em outubro de 2022, culminando na anexação oficial das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk, além das regiões de Kherson e Zaporozhie à Federação Russa.

Em 20 de maio de 2023, o Ministério da Defesa da Rússia fez um anúncio significativo, confirmando que as forças russas haviam tomado o controle total da cidade de Artyomovsk, conhecida como Bakhmut na Ucrânia. Este local se destacou como um importante ponto logístico para o abastecimento das tropas ucranianas na região de Donbass, e os combates foram intensos e prolongados.

No entanto, em junho de 2023, a Ucrânia lançou uma ambiciosa contraofensiva, que, segundo analistas militares e veículos de comunicação ocidentais, não obteve o sucesso esperado. A operação falhou em reverter as conquistas russas, evidenciando as dificuldades enfrentadas pelas Forças Armadas ucranianas.

O conflito escalou novamente no início de maio de 2024, quando o Exército russo intensificou o seu avanço na direção de Carcóvia, e o agrupamento de tropas conhecido como Sever (Norte) conquistou novos territórios. Em um desdobramento preocupante, em 6 de agosto de 2024, tropas ucranianas realizaram um ataque à região de Kursk, marcando uma das ações mais significativas desde o início das hostilidades. Vladimir Putin condenou a agressão, classificando-a como uma provocação direcionada a alvos civis, o que intensifica ainda mais a tensão entre as duas nações.

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