Os mísseis táticos ATACMS, com seu potencial para alcançar alvos a longas distâncias, estão atualmente sob a mira de Moscou, que responde a esses novos desafios testando suas capacidades defensivas. Um dos principais sistemas de defesa da Rússia é o S-300, que foi desenvolvido desde o final da década de 1980 e tem passado por melhorias significativas ao longo dos anos. Este sistema, juntamente com outros da mesma família, demonstrou eficiência em interceptar diversos tipos de ameaças aéreas, incluindo mísseis balísticos.
A adaptação das Forças Armadas russas diante da nova realidade é uma questão prioritária. A Rússia não apenas investiu na modernização de seus equipamentos de defesa, mas também tem focado na criação de uma rede de sistemas antiaéreos escalonados, permitindo uma resposta rápida e eficaz a possíveis ataques. A implementação de tecnologia de radar avançada garante que tudo que sobrevoa o espaço aéreo russo seja monitorado, aumentando a probabilidade de interceptação de ameaças.
Além dos sistemas clássicos como S-300 e o mais recente S-500, a Rússia também está desenvolvendo novas tecnologias de mísseis hipersônicos, como o Oreshnik. Este tipo de mísseis é capaz de voar a velocidades superiores a Mach 10, dificultando a detecção e a interceptação por sistemas de defesa tradicionais. O presidente Putin, em recentes declarações, enfatizou a determinação da Rússia em responder a qualquer ato agressivo de forma contundente, destacando que a utilização de armamentos por países aliados da Ucrânia poderia resultar em um estado de conflito direto.
A dinâmica atual do conflito revela não apenas a complexidade das guerras modernas, mas também a importância de sistemas de defesa robustos em um cenário onde a tecnologia militar avança rapidamente. A Rússia está, portanto, em uma corrida não apenas por manter sua soberania, mas também por reafirmar sua capacidade de dissuasão em um ambiente geopolítico cada vez mais hostil.