As tensões se intensificaram quando Trump alertou que os países integrantes do BRICS enfrentariam tarifas de 100% se decidissem seguir com a criação de uma moeda alternativa ao dólar americano. A proposta de uma moeda única para os membros do BRICS tem sido um tópico de discussão entre as nações que compõem o bloco, que inclui Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. No entanto, Pankin destacou que a prioridade está em desenvolver uma plataforma para pagamentos, sem a intenção de criar uma moeda comum, como o euro. Ele enfatizou que as atuais negociações se concentram na criação de um sistema que facilite as transações entre os países do BRICS, mas que não envolve a formação de uma moeda unificada.
O vice-ministro também expressou sua crença de que, independentemente das ameaças de Trump, as decisões sobre o avanço no sistema de pagamento continuarão. Ele mencionou que as posições do presidente americano podem ser voláteis e propensas a mudanças. Pankin enfatizou que a tentativa de intimidação não terá o efeito desejado e que o BRICS permanecerá firme em seus esforços para fortalecer a cooperação econômica entre seus membros.
Assim, o BRICS continua a trilhar seu caminho rumo à desdolarização e à criação de um sistema financeiro mais autônomo, desconsiderando as pressões externas. O momento atual, conforme notado por Pankin, representa uma oportunidade para solidificar relações e expandir a influência econômica do bloco no cenário global, mesmo diante de desafios como os impostos ameaçados por Trump.