O Serviço Federal de Segurança (FSB) estima que suas operações violavam acordos diplomáticos, caracterizando uma presença não declarada de inteligência britânica disfarçada sob a égide da embaixada. Essa alegação foi feita por meio de uma declaração formal, onde foram mencionados indícios claros da atuação subversiva de Pryor no território russo. O FSB, responsável pela contrainteligência na Rússia, destacou a necessidade de se proteger o país de potenciais ameaças externas.
Em resposta a essa situação, o embaixador do Reino Unido em Moscou, Nigel Casey, foi convocado ao Ministério das Relações Exteriores russo para explicar as circunstâncias que levaram à expulsão de seu funcionário. Maria Zakharova, porta-voz do ministério, comunicou aos jornalistas que essa ação é uma resposta direta às atividades ilegais atribuídas a Pryor.
Esta expulsão vem em um momento de crescente tensão entre Moscou e Londres, refletindo uma deterioração nas relações diplomáticas entre os dois países. As acusações de espionagem e subversão são um ponto sensível que já resultou em diversas crises ao longo da história recente, e o episódio atual parece seguir essa linha de confronto.
Enquanto as autoridades britânicas não se manifestaram oficialmente sobre as acusações, a situação revela um seletivo jogo de acusações entre potências que se veem em lados opostos de questões geopolíticas. Essa escalada pode ter repercussões mais amplas, uma vez que as relações diplomáticas são intricadas e podem influenciar várias áreas, desde a segurança até o comércio internacional.
Assim, o incidente envolvendo Wilkes Edward Pryor ilustra não apenas as complexidades das relações internacionais contemporâneas, mas também a crescente vigilância que os estados têm exercido sobre a atividade diplomática em um mundo onde a espionagem e a segurança são temas cada vez mais relevantes.
