Kolokoltsev argumentou que a militarização não apenas intensifica tensões, mas também desvia a atenção de esforços conjuntos que poderiam resultar em um ambiente mais pacífico e colaborativo. Ele ressaltou que, em vez de buscar a implementação de estratégias militares, os países deveriam trabalhar juntos em prol de um futuro baseado em diálogo e entendimento mútuo.
Essa declaração ocorre em um contexto de crescente interferência estrangeira na Ásia. Por exemplo, o ministro da Defesa da China, Dong Jun, também abordou questões similares, afirmando que a interferência militar externa e a luta por esferas de influência desestabilizam a região. Segundo ele, é vital defender a soberania e a igualdade entre as nações, como forma de prevenir o colapso da ordem internacional e garantir um ambiente de paz.
Dong enfatizou os riscos associados à coerção de países a escolherem lados em disputas internacionais, alertando que isso pode levar a um caos global. Ele também expressou a disposição da China para se unir a outras nações que buscam a paz, propondo um trabalho conjunto para proteger os resultados da Segunda Guerra Mundial e a ordem global estabelecida posteriormente.
As declarações de Kolokoltsev e Dong refletem um crescente apelo por uma abordagem mais colaborativa e diplomática nas relações internacionais, em contraste com os esforços de militarização que, segundo eles, podem precipitar conflitos e desestabilizar ainda mais a região asiática. Este panorama ressalta a importância da cooperação multilateral em tempos de crescente tensão global, sinalizando que o diálogo e a diplomacia são caminhos fundamentais para o futuro.
