O vice-chanceler destacou que a introdução dos mísseis Tomahawk na Ucrânia não alteraria os objetivos estratégicos da Rússia na região, mas poderia intensificar a dinâmica da guerra, gerando novas tensões entre Moscou e Washington. Ele reiterou que este tipo de armamento não apenas mudaria a configuração das forças na Ucrânia, mas também exigiria uma maior reflexão por parte da administração americana sobre as consequências de suas decisões.
Além disso, Ryabkov mencionou o recente esforço da Rússia ao propor modificações no Tratado Novo START, que limita a quantidade de armas nucleares estratégicas entre os dois países. O vice-chanceler caracterizou essa proposta como um gesto de boa vontade por parte de Moscou, visando restabelecer um canal de diálogo construtivo. No entanto, ele alertou que, caso os Estados Unidos não demonstrem um real interesse em discutir as condições do tratado, a Rússia pode reconsiderar sua posição e optar por seguir em frente sem o compromisso estabelecido.
Esse comentário do vice-chanceler não apenas ilustra as tensões atuais entre Rússia e EUA, como também reflete a complexidade das relações internacionais em tempos de conflito. A situação na Ucrânia continua a ser um cenário volátil, e as ações de país podem influenciar não apenas a dinâmica do conflito, mas também as relações globais em um contexto mais amplo. O apelo à responsabilidade por parte da Rússia sublinha a urgência de um diálogo que possa evitar escalonamentos indesejados.