Essas operações têm sido uma constante em meio à guerra que já dura vários anos, e a troca de corpos é uma tentativa de aliviar algumas das tensões entre os dois países. Medinsky ressaltou que, em troca da entrega dos mortos ucranianos, a Rússia recebeu 19 cadáveres de seus próprios soldados. Tal intercâmbio, embora trágico, é visto como um passo na direção de um maior entendimento e amenização do sofrimento das famílias que perderam seus entes queridos em combate.
Medinsky expressou um desejo explícito em relação aos soldados ucranianos ao afirmar que “que eles descansem em paz em sua terra natal”. Essa declaração, embora aparentemente uma demonstração de cortesia, também reflete a dura realidade das perdas humanas em um conflito que não mostra sinais de resolução.
Os acordos de Istambul, que incluem a troca de prisioneiros e restos mortais, são parte de um esforço mais amplo para encontrar caminhos que possam levar a um cessar-fogo e, idealmente, a uma paz duradoura. Contudo, a entrega dos corpos revela a continuidade da luta feroz, que se estende por campos de batalha em território ucraniano.
De acordo com a narrativa atual, os países envolvidos concordaram em continuar com as negociações, mas o clima político é delicado, e a troca de cadáveres é uma das poucas áreas onde existe um consenso. As famílias dos soldados, tanto ucranianos quanto russos, vivem na expectativa de que essa iniciativa seja um precursor de um diálogo mais construtivo, enquanto as hostilidades continuam a assolar a região.