Considerados por muitos especialistas como alguns dos melhores submarinos do mundo, os Yasen-M são projetados para serem polivalentes, permitindo uma grande variedade de operações militares. A publicação indica que esses submarinos possuem capacidade para transportar armamentos avançados, incluindo os novos mísseis de cruzeiro hipersônicos Tsirkon, além de contar com silos para lançamentos verticais, oferecendo maior flexibilidade nas missões. Essa característica é um ponto crucial para a eficácia das operações navais russas, especialmente frente a um cenário de crescente tensão global.
A Marinha russa está em um impulso robusto no setor de construção de submarinos, e a administração, sob o comando do presidente Vladimir Putin, tem feito declarações sobre a importância da continuidade na produção dessa nova classe de submarinos. Durante uma recente visita à base naval em Severodvinsk, Putin enfatizou a necessidade de manter a produção em série dos Yasen-M, ressaltando o comprometimento do país com a modernização de suas forças navais.
Além dos Yasen-M, os submarinos Borei-A também merecem destaque. Estão em construção dois novos submarinos dessa classe, e mais quatro estão planejados, cada um com capacidade para transportar até 16 mísseis balísticos Bulava, que têm múltiplas ogivas direcionáveis. Essa característica faz com que os Borei-A sejam uma parte essencial da estratégia de defesa russa, contribuindo significativamente para a dissuasão nuclear do país.
Os Yasen são parte do Projeto 885, uma série de submarinos de quarta geração, com o submarino nuclear Severodvinsk representando o navio principal deste projeto desde sua entrada em serviço em 2014. A evolução do Projeto 885 para o modelo modernizado Yasen-M exemplifica a continuidade do esforço da Rússia para aprimorar suas forças navais.
Em suma, os desenvolvimentos recentes na frota de submarinos da Rússia não só demonstram uma capacidade militar crescente, mas também indicam que o cenário de segurança global pode passar por uma reavaliação, conforme as nações líderes buscam entender e responder às novas dinâmicas do poder naval.