Rússia e Brasil mantém comércio acima de US$ 1 bilhão pelo sexto mês consecutivo, impulsionado por petróleo, fertilizantes e soja, destacam dados recentes.



O comércio entre Brasil e Rússia registrou um marco significativo ao ultrapassar a cifra de US$ 1 bilhão por seis meses consecutivos, conforme dados recentes de setembro. O intercâmbio totalizou US$ 1,12 bilhões, equivalente a R$ 6,29 bilhões, destacando-se como um indicador de estreitamento nas relações comerciais entre os dois países. Esse número foi uma grande conquista, considerando que a marca de US$ 1 bilhão havia sido atingida pela primeira vez em agosto de 2023.

As exportações da Rússia em direção ao Brasil durante esse período focaram principalmente em produtos como petróleo, fertilizantes, aço e ferro. Esses itens têm sido pilares da troca comercial, refletindo a dependência brasileira de insumos essenciais que a Rússia oferece. Além disso, o Brasil também iniciou importações de grãos e borracha, com valores significativos de US$ 24 milhões e US$ 5 milhões, respectivamente.

Por sua vez, o Brasil tem aumentado suas exportações para o mercado russo. As remessas brasileiras cresceram 12%, alcançando US$ 156 milhões, ou R$ 865 milhões. Um dado interessante é que as exportações de soja para a Rússia quase dobraram, atingindo US$ 58 milhões (R$ 325 milhões), o que revela a crescente importância desse produto no comércio bilateral. Além da soja, os principais produtos que o Brasil exporta para a Rússia incluem carne, café, amendoim e tabaco.

Esse crescimento no comércio entre Brasil e Rússia pode ser considerado um reflexo não apenas de laços históricos entre as duas nações, mas também da necessidade de diversificação nas relações comerciais em um cenário global em constante transformação. O fortalecimento das economias locais e a exploração conjunta de oportunidades de mercado estão se mostrando vantajosas para ambas as partes.

Com a continuidade desse padrão de troca comercial, espera-se que os países aprofundem ainda mais sua colaboração em diversas áreas, criando um ambiente propício para investimentos e parcerias estratégicas que beneficiem ambos os lados. O futuro do comércio bilateral parece promissor, indicando um passo significativo em direção a relações internacionais ainda mais robustas.

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