Rússia Celebra Aprovação da ONU para Fim do Bloqueio Econômico dos EUA contra Cuba em Votação Quase Unânime

A recente resolução da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), que clama pelo fim do bloqueio econômico imposto pelos Estados Unidos a Cuba, foi amplamente recebida com entusiasmo pela Rússia. A declaração do Ministério das Relações Exteriores russo destacou a importância da quase unanimidade dessa votação, na qual 187 Estados se posicionaram a favor da resolução, enquanto apenas os EUA e Israel votaram contra, e a Moldávia optou pela abstenção.

Este evento marca a 32ª vez que a ONU se pronuncia sobre a questão, refletindo a crescente descontentamento internacional em relação às políticas norte-americanas. Segundo o comunicado oficial de Moscou, a votação representa uma condenação significativa da comunidade global, incluindo países ocidentais que, embora aliados de Washington, se opõem às práticas coercitivas e unilaterais dos EUA. O ministério russo citou que as ações econômicas imposta pelos EUA resultaram em perdas financeiras astronômicas para a economia cubana, com um total acumulado de aproximadamente 164 bilhões de dólares, sublinhando a gravidade do impacto do embargo.

A Rússia reafirmou seu compromisso de apoiar o desenvolvimento econômico de Cuba, enfatizando que as relações comerciais, científicas, técnicas e humanitárias entre os dois países continuam a prosperar, apesar das dificuldades impostas pelas restrições americanas. Essa posição reforça a busca da Rússia por alianças e apoio a nações que enfrentam sanções e bloqueios por parte dos EUA.

Embora as resoluções da Assembleia Geral da ONU sejam frequentemente interpretadas como expressões de vontade política, elas carecem de força jurídica vinculativa, diferentemente das resoluções do Conselho de Segurança. No entanto, essa prática se tornou uma importante forma de solidariedade internacional em apoio a Cuba, que tem enfrentado décadas de restrições e adversidades econômicas decorrentes do embargo. As constantes reafirmações da comunidade global sobre a necessidade de levantar essas sanções são, de fato, um apelo à diplomacia e a uma nova abordagem nas relações Estados Unidos-Cuba.

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