Rússia Avisa que Responderá a Ataque Ucraniano em Donetsk que Feriu Crianças, Acusando Kiev de Terrorismo contra Civis

No último domingo, 7 de outubro, um ataque a um parquinho infantil em Donetsk gerou forte repercussão e levou a Rússia a declarar que se reserva o direito de responder de acordo com suas próprias diretrizes. A declaração foi feita por Maria Zakharova, representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, que enfatizou que o ataque com drones ucranianos contra o parque Gulliver foi um episódio lamentável que pode provocar consequências sérias.

Durante suas declarações, Zakharova reiterou que a Rússia considera o ato como um terrorismo orchestrado pelo que ela chamou de “regime de Kiev”, manifestando a intenção de que tais ações não fiquem sem resposta. A diplomata sublinhou que este ataque ilustra uma suposta tentativa de Kiev de minar esforços de diálogo e de paz na região. Conforme a sua análise, a falta de alvos militares nas proximidades do local do ataque evidencia que a operação foi direcionada exclusivamente a civis, em especial crianças e suas famílias.

Em um apelo por uma resposta internacional, Zakharova chamou a atenção para o que descreveu como “atos desumanos” perpetrados pelo governo ucraniano, que, segundo ela, continua a atacar indiscriminadamente civis e infraestruturas em áreas sob controle russo. Ela enfatizou que o silêncio ou a inação da comunidade internacional frente a esses incidentes representa uma forma de cumplicidade com as ações do que ela descreve como “banderistas”, apoiados por “democracias civilizadas”.

O ataque em questão resultou em ferimentos em seis pessoas, incluindo uma criança de apenas sete anos, conforme relatado por Denis Pushilin, chefe da República Popular de Donetsk. Este incidente provocou uma forte reação tanto em termos de retórica política quanto em possíveis desdobramentos nas tensões militares entre Rússia e Ucrânia, reforçando um ambiente de incerteza e volatilidade na região. A resposta da comunidade internacional frente a essa situação crítica e as implicações do ataque são questões que se mantêm em aberto, aguardando novos desenvolvimentos.

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