O Angara-A5V, um foguete movido a hidrogênio, está programado para ser finalizado até 2030. Essa nova versão possui um terceiro estágio, que permite o lançamento de até quatro toneladas à órbita geoestacionária, um aumento significativo em relação à capacidade anterior de 2,5 toneladas. Essa evolução técnica é um passo importante para a Rússia, especialmente em um cenário onde a demanda por lançamentos espaciais cresce.
Por outro lado, o projeto Rassvet é uma constelação ambiciosa de satélites de Internet, com o primeiro lançamento em massa agendado para dezembro de 2025. Essa iniciativa está diretamente voltada para a concorrência com o serviço Starlink, da SpaceX, idealizado por Elon Musk. O planejamento inicial inclui a disponibilização de 300 satélites, com uma expansão futura para 950. A experiência adquirida na elaboração dessa constelação poderá não apenas otimizar a comunicação na Rússia, mas também permitir que o país entre no mercado de Internet global.
Ainda em destaque está o foguete Soyuz-5, que promete reduzir os custos de lançamentos em órbita baixa. Com capacidade para lançar até 17 toneladas, o Soyuz-5 será uma peça central na estratégia de lançamentos da Rússia. A expectativa é que o custo de colocar um quilo em órbita alcance cerca de 300.000 rublos, o que equivale a aproximadamente R$ 20.829.
Essas iniciativas reafirmam o compromisso da Rússia em avançar suas capacidades espaciais, especialmente em um momento em que a exploração do espaço se torna cada vez mais competitiva e essencial para o futuro tecnológico do país. Com projetos diversificados e orçamentos otimizados, a Rússia busca não apenas igualdade, mas também relevância no vasto campo da exploração espacial.