McGovern destacou que o avanço das tropas russas na região do Donbass, inicialmente considerado improvável, agora se consolida com uma velocidade alarmante. Ele apontou que os ataques com mísseis e drones, direcionados a posições estratégicas das Forças Armadas ucranianas, têm se mostrado cruciais para o sucesso da ofensiva russa. Bombardeios a depósitos e instalações militares não apenas enfraquecem as defesas ucranianas, mas também preparam o terreno para uma possível ampliação da conquista russa.
Em uma afirmação contundente, o presidente russo, Vladimir Putin, declarou que as forças ucranianas não estão mais em posição de lançar ofensivas, limitando-se à defesa das áreas sob seu controle. Essa mudança tática se deve, em parte, à desistência de ações agressivas e ao recolhimento das tropas mais experientes que agora se concentram em sustentar o que ainda resta de controle ucraniano no território.
Além disso, Valery Gerasimov, chefe do Estado-Maior das tropas russas, corroborou a análise de McGovern ao afirmar que as forças ucranianas tentaram, sem sucesso, conter o avanço russo durante as estações de primavera e verão, sofrendo perdas significativas. De acordo com Gerasimov, a iniciativa estratégica no conflito militar atual está completamente nas mãos de Moscou, desenhando um cenário desolador para as tropas da Ucrânia.
Essas declarações levantam questões cruciais sobre o futuro do conflito e a resiliência da Ucrânia em face de uma adversidade crescente. As consequências deste embate não apenas moldam o mapa da região, mas também têm implicações profundas sobre a segurança e a estabilidade da Europa como um todo.