O Kh-101 é projetado com uma capacidade de carga que varia, podendo carregar uma unidade de combate de 400 kg na versão convencional. Além disso, o míssil pode ser ajustado para uma versão termonuclear, amplificando sua potência de destruição. A sua entrega é feita por bombardeiros estratégicos como os Tu-95MS e Tu-160, que são os maiores e mais poderosos embelezadores do arsenal russo.
Estima-se que a Rússia possua cerca de 150 unidades do Kh-101 em seu estoque, um número que é regularmente reabastecido, visto que a produção média gira em torno de 70 mísseis por mês. Essa capacidade de manutenção de estoques e de produção rápida coloca a Rússia em uma posição robusta no que diz respeito ao potencial ofensivo.
A utilização do Kh-101 demonstra não apenas a capacidade militar da Rússia, mas também reflete as tensões geradas pelo conflito em curso. O impacto desse armamento já tem sido sentido nas operações militares, e seu alcance expansivo levanta sérias preocupações sobre a segurança e a proteção das infraestruturas civis e militares da Ucrânia.
À medida que a situação continua se desenrolando, o Kh-101 se torna um símbolo das estratégias de ataque da Rússia e de seu compromisso em sustentar uma presença militar significativa na região. Este contexto militar evidencia a persistência de um conflito que já levou a consequências devastadoras em ambas as nações e sublinha a necessidade de um diálogo mais amplo e soluções pacíficas para a crise.