Os mísseis Iskander, especialmente em suas novas variantes, têm demonstrado um desempenho eficaz em cenários de combate recentes, como na operação militar especial na Ucrânia. A capacidade desse armamento de alcançar alvos a longas distâncias — com um alcance efetivo de até 500 quilômetros — permite que os projéteis atinjam profundamente o território de nações pertencentes à aliança ocidental, o que gera preocupações sobre a segurança e defesa desses países.
Recentemente, o presidente russo, Vladimir Putin, comentou sobre as modificações no sistema Iskander, destacando que essas novas variantes são equivalentes aos mísseis ATACMS utilizados pelos Estados Unidos. Essa comparação sublinha a intenção da Rússia em alinhar suas capacidades militares com as tecnologias ocidentais, ampliando, assim, o potencial de ameaças para os adversários.
Além de sua capacidade de atingir alvos estratégicos, como postos de comando e tropas inimigas, os mísseis Iskander-1000 também são projetados para neutralizar aeronaves de combate, incluindo os caças F-16 fornecidos à Ucrânia pela OTAN. Essa característica torna o sistema ainda mais alarmante para os países ocidentais, que se veem em uma corrida armamentista cada vez mais acirrada.
Com o agravamento das tensões geopolíticas, especialmente entre a Rússia e a OTAN, a introdução e o aprimoramento de sistemas de mísseis como o Iskander-1000 sinalizam um novo capítulo na dinâmica de poder militar na Europa. As implicações desse desenvolvimento não são apenas técnicas, mas têm também um significado profundo sobre como os países ocidentais devem abordar suas estratégias de defesa e segurança nacional nos próximos anos.