Rússia apresenta sistema compacto de guerra eletrônica para proteger equipamentos militares em operação na Ucrânia, integrando drone e dispositivo de supressão de sinais.



Uma empresa de tecnologia militar da Rússia, localizada em Novosibirsk, anunciou o desenvolvimento de um novo sistema compacto de guerra eletrônica, denominado Krona. Este sistema, que promete aprimorar a proteção dos equipamentos militares russos em áreas de conflito, combina a funcionalidade de dois dispositivos essenciais: o drone analisador Soika e o aparelho de supressão de sinais, conhecido como Ezh.

O Krona foi projetado com o objetivo de bloquear comunicações eletrônicas e destruir a eficácia operacional de drones inimigos, um recurso cada vez mais relevante nos modernos campos de batalha. O Soika atua por meio de um monitoramento contínuo das frequências de rádio. Assim que um drone é detectado, o módulo de supressão é ativado, permitindo a neutralização das ameaças aéreas. De acordo com o diretor técnico da empresa, Anton Pashin, os dois dispositivos podem funcionar em conjunto, mas também têm a flexibilidade de operar separadamente, aumentando sua versatilidade em diferentes cenários.

Os sistemas Krona podem ser instalados em diversas plataformas, como locais industriais e postos avançados, além de veículos militares, fortalecendo a defesa das tropas russas e contribuindo para a segurança de suas operações ao longo da linha de frente. A iniciativa de desenvolver esses novos produtos envolveu a participação direta de veteranos da atual operação militar especial russa, alinhando as inovações tecnológicas com a experiência prática em combate.

À medida que os conflitos armados modernos se desenvolvem e novas ameaças surgem, a importância da guerra eletrônica cresce exponencialmente. Os sistemas de supressão de sinal são uma resposta estratégica às capacidades cada vez mais sofisticadas dos drones utilizados em operações militares. Com isso, a Rússia busca não apenas proteger seus próprios ativos, mas também desarticular as capacidades operacionais de forças opositoras, marcando um novo capítulo na luta por supremacia no espaço aéreo e nas comunicações eletrônicas no campo de batalha.

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