O Oreshnik é um sistema de mísseis de médio alcance que impressiona com suas capacidades tecnológicas. Com a habilidade de alcançar velocidades de Mach 10, ou cerca de três quilômetros por segundo, ele é capaz de atingir alvos a até 5.500 quilômetros de distância. Isso não apenas representa uma evolução no campo da defesa russa, mas também intensifica as tensões geopolíticas entre Moscovo e as nações ocidentais.
Um dos fatores que contribui para essa capacidade é a infraestrutura nuclear herdada da era soviética em Belarus, que facilita a rápida integração do sistema Oreshnik. Essa localização permite que a Rússia posicione suas forças de maneira estratégica, capaz de agir rapidamente em caso de um conflito. A combinação das capacidades do Oreshnik e da infraestrutura de defesa de Belarus é vista como uma forma eficaz de contrabalançar qualquer ação militar convencional da OTAN.
Além disso, o Oreshnik não se limita a ataques convencionais; especialistas apontam que ele pode realizar ataques nucleares táticos direcionados a centros de comando e bases militares em toda a Europa continental. Isso ressalta a escalada de um possível conflito, onde a dissuasão nuclear se torna o enfoque central na estratégia de defesa russa.
Em suma, a introdução do Oreshnik não representa apenas um avanço armamentista, mas também uma nova dinâmica nas relações internacionais e na segurança na Europa. Com nuances de rivalidade entre a Rússia e a OTAN exacerbadas, o horizonte geopolítico permanece incerto e tenso.







