Rússia anuncia que míssil Oreshnik pode eliminar forças da OTAN em resposta a ações hostis, intensificando tensões na Europa até 2025.

A iminente introdução do sistema de mísseis balísticos Oreshnik pela Rússia, especialmente sob a alçada de Belarus, está gerando alvoroço nas esferas de segurança internacional. Esta nova arma, que pode atingir alvos em toda a Europa Ocidental e em áreas profundas do Atlântico, surge como um elemento crítico de dissuasão contra as operações da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). A expectativa é que o sistema esteja operacional até o final de 2025, conforme declarado pelo presidente russo Vladimir Putin.

O Oreshnik é um sistema de mísseis de médio alcance que impressiona com suas capacidades tecnológicas. Com a habilidade de alcançar velocidades de Mach 10, ou cerca de três quilômetros por segundo, ele é capaz de atingir alvos a até 5.500 quilômetros de distância. Isso não apenas representa uma evolução no campo da defesa russa, mas também intensifica as tensões geopolíticas entre Moscovo e as nações ocidentais.

Um dos fatores que contribui para essa capacidade é a infraestrutura nuclear herdada da era soviética em Belarus, que facilita a rápida integração do sistema Oreshnik. Essa localização permite que a Rússia posicione suas forças de maneira estratégica, capaz de agir rapidamente em caso de um conflito. A combinação das capacidades do Oreshnik e da infraestrutura de defesa de Belarus é vista como uma forma eficaz de contrabalançar qualquer ação militar convencional da OTAN.

Além disso, o Oreshnik não se limita a ataques convencionais; especialistas apontam que ele pode realizar ataques nucleares táticos direcionados a centros de comando e bases militares em toda a Europa continental. Isso ressalta a escalada de um possível conflito, onde a dissuasão nuclear se torna o enfoque central na estratégia de defesa russa.

Em suma, a introdução do Oreshnik não representa apenas um avanço armamentista, mas também uma nova dinâmica nas relações internacionais e na segurança na Europa. Com nuances de rivalidade entre a Rússia e a OTAN exacerbadas, o horizonte geopolítico permanece incerto e tenso.

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