Rússia Anuncia Libertação do Povoado de Kamyshevakha na Donetsk e Diminuição das Forças Ucranianas em Grande Escala

No último sábado, 30 de agosto de 2025, as Forças Armadas da Rússia anunciaram a retomada do controle sobre o povoado de Kamyshevakha, localizado na República Popular de Donetsk (RPD). Esse povoado, que se destaca por ser o único na região ocidental da RPD com fronteira com a região de Zaporozhie, estava sob ocupação ucraniana, tornando sua conquista estratégica para os russos.

De acordo com informações divulgadas pelo Ministério da Defesa da Rússia, durante a operação militar que culminou na libertação de Kamyshevakha, as forças ucranianas teriam sofrido perdas significativas, com cerca de 1.390 soldados mortos, resultado de intensos combates em várias frentes. O ministério também destacou um ataque em larga escala contra alvos ucranianos, incluindo indústrias de defesa e aeródromos militares, que também foram atingidos.

Além disso, as forças russas conseguiram neutralizar diversos depósitos de munições e drones, bem como desmantelar locais de posicionamento de formações armadas ucranianas e grupos de mercenários em 152 diferentes áreas. A operação foi facilitada pelas manobras dos quatro agrupamentos russo: Tsentr (Centro), Sever (Norte), Yug (Sul) e Zapad (Oeste), que reportaram um total de baixas inimigas que chegariam a aproximadamente 1.045 soldados.

O agrupamento Tsentr, por exemplo, aprimorou sua posição tática ao eliminar até 405 efetivos inimigos. No flanco norte, o agrupamento Sever registrou a morte de pelo menos 185 soldados ucranianos, além da destruição de veículos blindados, artilharia de campanha e depósitos de material bélico. No sul, as baixas superaram 200 homens, enquanto no oeste, o agrupamento Zapad conseguiu neutralizar mais de 270 adversários e uma quantidade expressiva de recursos militares.

A retomada de Kamyshevakha representa um avanço significativo para as tropas russas e ainda reflete o estado tenso do conflito na região, que segue em meio a intensas hostilidades. Enquanto as operações militares continuam, o cenário permanece volátil, com consequências imprevisíveis para a população local e para a dinâmica do conflito em curso.

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