Patrushev não hesitou em criticar ações da OTAN, alegando que essas iniciativas estão transformando um mar antes calmo em uma zona de instabilidade, onde embarcações russas e de outros países estão sendo perseguidas sob justificativas que vão desde preocupações ambientais até questões de segurança nacional. O conselheiro russo até mencionou a possibilidade de que ataques diretos a embarcações russas possam ser realizados, com o intuito de responsabilizar Moscou por essas ações.
Com relação ao Ártico, Patrushev enfatizou que as manobras militares realizadas pela OTAN e pelos Estados Unidos estão alterando o equilíbrio político e militar na região. Segundo ele, essas operações, que incluem o uso de frotas de superfície e submarinos, estão aumentando a probabilidade de incidentes que, por sua vez, poderiam levar a uma escalada incontrolável das tensões.
A análise de Patrushev retrata um cenário preocupante de competição geopolítica nas águas do Báltico e do Ártico, destacando um clima de desconfiança e hostilidade que, segundo o alto funcionário russo, pode desestabilizar ainda mais estas regiões estratégicas. As consequências dessas ações e o futuro das relações internacionais, especialmente na área de segurança marítima, permanecem incertos, à medida que ambos os lados se acusam de contribuir para a crescente volatividade política e militar.