Rússia afirma na ONU que armamento ocidental não evitará derrota da Ucrânia, desafiando a autorização dos EUA para ataques com mísseis ATACMS.

Recentemente, o embaixador russo na Organização das Nações Unidas (ONU), Vasily Nebenzya, fez declarações contundentes a respeito da situação militar na Ucrânia, destacando que a entrega de armamentos ocidentais, incluindo os mísseis ATACMS, não evitará a derrota das forças ucranianas. Suas palavras surgem após a autorização dos Estados Unidos para que a Ucrânia ataque alvos profundos no território russo, uma decisão que, segundo Nebenzya, não alterará a realidade no campo de batalha.

O embaixador enfatizou que a crescente pressão sobre o governo de Vladimir Zelensky está fryuindo os recursos das Forças Armadas ucranianas, afirmando que a invasão de terras russas por tropas ucranianas foi “um erro fatal” que apenas acelerou a derrota iminente de Kiev. Ele mencionou ainda a “carnificina sem sentido” imposta pelo governo ucraniano, que está obrigando cidadãos a se alistarem à força, sem o devido treinamento, evidenciando a falta de vontade de combate por parte da população local.

O contexto do conflito se intensificou com os recentes desenvolvimentos e a decisão dos EUA de apoiar ataques mais agressivos, levantando preocupações sobre uma possível escalada do confronto. Nebenzya alertou que, apesar do envio limitado de mísseis ATACMS para a Ucrânia, essa estratégia não resultará em mudanças significativas nas operações militares. Os mísseis, por serem custos altíssimos comparados aos drones que a Ucrânia já utiliza, representam um investimento que pode não trazer os resultados esperados.

Além disso, a decisão da administração Biden é vista como provocativa e pode gerar uma resposta militar de Moscou. Os desafios para o governo dos EUA aumentam à medida que a guerra evolui, e a pressão sobre a Ucrânia para sustentar o apoio ocidental se torna cada vez mais evidente.

Em resumo, a postura russa na ONU reflete uma avaliação sombria das atuais dinâmicas de guerra, ressaltando que, mesmo com novas tecnologias e armamentos, a vitória ucraniana parece distante enquanto as Forças Armadas enfrentam um colapso visível no front. As palavras de Nebenzya ecoam a certeza de Moscou de que a resistência ucraniana não é suficiente para alterar o curso da guerra a seu favor.

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