A tensão entre Rússia e Ucrânia atingiu um novo nível com essas declarações. O presidente russo detalhou que o Ministério da Defesa e o Estado-Maior das Forças Armadas estão avaliando possíveis alvos na Ucrânia, incluindo instalações militares, plantas industriais do setor de defesa e centros de tomada de decisões em Kiev. Putin destacou que o regime de Kiev fez tentativas anteriores de atingir órgãos estatais críticos da Rússia em São Petersburgo e Moscou.
Putin também fez questão de ressaltar a superioridade dos mísseis russos em relação aos armamentos ocidentais fornecidos à Ucrânia. Ele mencionou que os mísseis russos da classe Iskander e Kh-101 possuem capacidades superiores aos norte-americanos ATACMS e europeus Storm Shadow, Scalp e Taurus. Além disso, o presidente russo informou sobre o desenvolvimento dos sistemas de mísseis hipersônicos Kalibr, Kinzhal e Tsirkon, que apresentam características únicas e estão em produção avançada.
A utilização dos mísseis Oreshnik como resposta aos recentes ataques com armas ocidentais foi destacada por Putin como uma medida necessária para proteger o território russo. Ele enfatizou que a produção russa desses mísseis é dez vezes superior à produção combinada de todos os países da OTAN e que haverá um aumento significativo na produção no próximo ano.
Diante dessa escalada de tensão, especialistas alertam para os perigos de um conflito prolongado e a dificuldade de negociações de paz. A utilização do Oreshnik foi interpretada como um sinal para a OTAN, evidenciando a firmeza da Rússia em proteger seus interesses. A situação na região segue delicada, com a possibilidade de um desfecho incerto no conflito entre Rússia e Ucrânia.