Rússia adverte sobre possíveis ataques a centros de tomada de decisões em Kiev em resposta a armas ocidentais.



Nesta quinta-feira (28), o presidente da Rússia, Vladimir Putin, fez uma declaração impactante durante um discurso no Conselho de Segurança Coletiva da Organização do Tratado de Segurança Coletiva (OTSC). Putin informou que os centros de tomada de decisões em Kiev poderão ser alvo de mísseis Oreshnik em caso de novos ataques com armas ocidentais ATACMS e Storm Shadow em território russo.

A tensão entre Rússia e Ucrânia atingiu um novo nível com essas declarações. O presidente russo detalhou que o Ministério da Defesa e o Estado-Maior das Forças Armadas estão avaliando possíveis alvos na Ucrânia, incluindo instalações militares, plantas industriais do setor de defesa e centros de tomada de decisões em Kiev. Putin destacou que o regime de Kiev fez tentativas anteriores de atingir órgãos estatais críticos da Rússia em São Petersburgo e Moscou.

Putin também fez questão de ressaltar a superioridade dos mísseis russos em relação aos armamentos ocidentais fornecidos à Ucrânia. Ele mencionou que os mísseis russos da classe Iskander e Kh-101 possuem capacidades superiores aos norte-americanos ATACMS e europeus Storm Shadow, Scalp e Taurus. Além disso, o presidente russo informou sobre o desenvolvimento dos sistemas de mísseis hipersônicos Kalibr, Kinzhal e Tsirkon, que apresentam características únicas e estão em produção avançada.

A utilização dos mísseis Oreshnik como resposta aos recentes ataques com armas ocidentais foi destacada por Putin como uma medida necessária para proteger o território russo. Ele enfatizou que a produção russa desses mísseis é dez vezes superior à produção combinada de todos os países da OTAN e que haverá um aumento significativo na produção no próximo ano.

Diante dessa escalada de tensão, especialistas alertam para os perigos de um conflito prolongado e a dificuldade de negociações de paz. A utilização do Oreshnik foi interpretada como um sinal para a OTAN, evidenciando a firmeza da Rússia em proteger seus interesses. A situação na região segue delicada, com a possibilidade de um desfecho incerto no conflito entre Rússia e Ucrânia.

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