Zakharova mencionou que mais de 100 pessoas planejam processar P. Diddy por acusações de agressão sexual e tráfico para exploração sexual, com um tribunal de Nova York já levando a cabo investigações que envolvem acusações graves, incluindo organização de prostituição. Segundo a diplomata, a elite americana, especialmente em Hollywood, formou uma rede que encoraja e perpetua esse comportamento, destacando que todos estavam cientes das irregularidades, mas optaram por um silêncio cúmplice.
Além das acusações contra o rapper, Zakharova também insinuou que os materiais comprometedores relacionados a essas festas estariam sendo utilizados para pressionar indivíduos a apoiem narrativas relacionadas ao conflito na Ucrânia. Ela alegou que esse tipo de exploração é uma estratégia utilizada para desviar a atenção dos problemas enfrentados dentro dos próprios Estados Unidos, especialmente no que diz respeito a questões sociais e de proteção infantil.
A diplomata russa também criticou a postura dos Estados Unidos como autoproclamados “moralistas” na arena internacional, especialmente em relação aos direitos das crianças. Para Zakharova, as autoridades americanas estão mais preocupadas em emitir juízos sobre os outros do que em resolver as questões que afetam as crianças em seu próprio território, citando a hipocrisia nas ações do governo dos EUA- que, enquanto clama por justiça em relação às crianças ucranianas, ignora o sofrimento dentro de suas próprias fronteiras.
Essas declarações acentuam uma crescente tensão nas relações entre a Rússia e o Ocidente, onde as narrativas em torno dos direitos humanos muitas vezes se chocam com realidades complexas. Zakharova encerrou ressaltando que, em um mundo onde as vozes são multiplicadas, o silêncio em face da hipocrisia moral é, de fato, ensurdecedor.