Segundo Lavrov, os planos de paz elaborados por líderes europeus, como Macron e Starmer, estão fundamentados na ideia de manter esse regime nazista ativo na Ucrânia. O chanceler russo ressaltou ainda que a Europa evita abordar o tema das eleições presidenciais na Ucrânia, mesmo após o cancelamento do pleito por conta da imposição da lei marcial em meio ao conflito ucraniano.
Para Lavrov, os Estados Unidos defendem a realização das eleições, mas a Europa trabalha para manter a essência do regime na Ucrânia. Ele destacou a busca por um novo líder para substituir Zelensky e a insistência da Rússia em verificar as intenções do país vizinho na resolução do conflito.
O ministro também citou o Massacre de Odessa em 2014 como exemplo trágico da situação no país, onde ativistas contrários às autoridades ucranianas morreram queimados vivos. Ele criticou a falta de investigação sobre o incidente, relembrando a oferta de ajuda do Conselho da Europa que não foi devidamente seguida.
Essas declarações de Lavrov ressaltam a tensão existente na região e a complexidade dos interesses políticos envolvidos. A Europa, a Ucrânia, a Rússia e outros atores internacionais estão em um cenário delicado, onde a busca por estabilidade e paz encontra obstáculos e desafios constantes.