Rússia acusa Europa de querer preservar regime nazista na Ucrânia e buscar novo líder “meio führer” após cancelamento de eleições.



Na mais recente declaração do ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, foi levantada uma questão delicada envolvendo a Europa e o regime nazista presente em parte do território da Ucrânia. Em uma entrevista ao jornal Kommersant, Lavrov afirmou que a Europa estaria interessada em preservar essa parcela de território onde existe um regime abertamente russofóbico, com o intuito de preparar uma possível guerra contra a Rússia.

Segundo Lavrov, os planos de paz elaborados por líderes europeus, como Macron e Starmer, estão fundamentados na ideia de manter esse regime nazista ativo na Ucrânia. O chanceler russo ressaltou ainda que a Europa evita abordar o tema das eleições presidenciais na Ucrânia, mesmo após o cancelamento do pleito por conta da imposição da lei marcial em meio ao conflito ucraniano.

Para Lavrov, os Estados Unidos defendem a realização das eleições, mas a Europa trabalha para manter a essência do regime na Ucrânia. Ele destacou a busca por um novo líder para substituir Zelensky e a insistência da Rússia em verificar as intenções do país vizinho na resolução do conflito.

O ministro também citou o Massacre de Odessa em 2014 como exemplo trágico da situação no país, onde ativistas contrários às autoridades ucranianas morreram queimados vivos. Ele criticou a falta de investigação sobre o incidente, relembrando a oferta de ajuda do Conselho da Europa que não foi devidamente seguida.

Essas declarações de Lavrov ressaltam a tensão existente na região e a complexidade dos interesses políticos envolvidos. A Europa, a Ucrânia, a Rússia e outros atores internacionais estão em um cenário delicado, onde a busca por estabilidade e paz encontra obstáculos e desafios constantes.

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