O ex-deputado estadual Davi Davino Filho afirmou, nesta quinta-feira (28), em postagem no X (antigo Twitter), que no mesmo dia em que a CPMI do INSS “fechou acordo para não convocar Frei Chico”, o governo liberou R$ 200 milhões em emendas para parlamentares da comissão. “Coincidência? No Brasil, esse tipo de ‘milagre’ tem outro nome: barganha”, disse Davino, repercutindo reportagem sobre o tema.
Em resposta, o relator da CPMI, deputado federal Alfredo Gaspar, também no X, negou qualquer acordo para proteger integrantes ou figuras públicas. “Sem acordo! O trabalho da CPMI do INSS será resgatar a esperança do povo brasileiro e enfrentar os larápios que desviam o dinheiro de aposentados e pensionistas. Não existe ‘acordão’, protegidos, muito menos proteção ao irmão do presidente da República ou a ex-presidentes. Seguiremos com independência e rigor. Aqui não existirá blindagem para ninguém”, afirmou Gaspar.
O episódio reacende questionamentos sobre transparência e atuação da comissão, que investiga irregularidades no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e seus impactos sobre aposentados e pensionistas.
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