Em seu pronunciamento, o vice-prefeito afirmou ter sido expulso do gabinete pelo próprio prefeito, a quem acusa de traição. “Quero deixar registrado aqui que ele é o traidor. Eu nunca traí ele em nada”, declarou Valério, reforçando a ideia de uma ruptura que, segundo ele, não foi unilateral. O clima de tensão entre os dois líderes políticos é palpável, especialmente após o episódio em que Valério foi solicitado a retirar seus pertences do gabinete, o que ele interpretou como um ato de desrespeito e rejeição.
O vice-prefeito disse que se preparava para essa saída, convocando o procurador e a assessora de Silva para formalizar o registro da situação. Ele reafirmou, no entanto, sua permanência como vice-prefeito de Messias: “Ele me tira do gabinete, mas não me tira do cargo de vice-prefeito de Messias”. Essa declaração deixa claro que Valério pretende continuar sua atuação política, apesar do rompimento. “Não vou fugir, estarei nas trincheiras pelo povo de Messias”, acrescentou, demonstrando sua disposição em lutar pelos interesses da população local.
Até o momento, a resposta do prefeito Marcos Silva não foi divulgada, e as razões que motivaram esse rompimento ainda permanecem obscuras. A ausência de um pronunciamento oficial por parte do prefeito levanta questões sobre a crise política em Messias e como ela pode afetar as próximas decisões administrativas e os planos futuros da gestão municipal. Essa situação gera apreensão entre os cidadãos da cidade, que agora observam de perto os próximos passos desses líderes e as implicações desse desentendimento em suas vidas cotidianas.
