A possibilidade de Marina Candia disputar o Senado Federal em 2026 provocou um verdadeiro rearranjo no tabuleiro político de Alagoas. A primeira-dama de Maceió, esposa do prefeito JHC, passou a ser tratada como um dos nomes mais promissores da próxima eleição, impulsionada por sua visibilidade crescente e pela boa avaliação da atual gestão municipal.
Nos bastidores, a candidatura de Marina já é vista com bons olhos até mesmo por integrantes do grupo político do senador Renan Calheiros (MDB). Para aliados do emedebista, sua presença na disputa amplia o leque de opções competitivas e introduz um perfil que combina renovação, força feminina e capacidade de dialogar com diferentes segmentos do eleitorado.
Pesquisas recentes apontam Renan como favorito à reeleição, mas também evidenciam que a segunda vaga ao Senado permanece indefinida. Nesse cenário ainda aberto, Marina Candia desponta como figura de peso ao reunir carisma, articulação e influência política — atributos reforçados pela gestão de JHC, um dos prefeitos mais bem avaliados do estado.
A entrada de Marina no pleito também mexe diretamente no planejamento de figuras tradicionais da política alagoana. Um dos principais afetados é o deputado Arthur Lira (PP), que pode ver sua base eleitoral pressionada diante da consolidação de nomes como o dela e o de Davi Davino Filho, que já confirmou intenção de disputar o Senado.
Em um estado marcado por disputas intensas e alianças que mudam com frequência, a eventual candidatura de Marina Candia promete transformar a eleição para o Senado em uma das mais acirradas e imprevisíveis de 2026.
