RPG ‘Clair Obscur: Expedition 33’ é o grande vencedor do Game Awards, levando 9 prêmios, incluindo Jogo do Ano e Melhor Direção.

Na noite de quinta-feira, a indústria de jogos eletrônicos foi sacudida pelo anúncio dos vencedores do Game Awards, com “Clair Obscur: Expedition 33” se destacando ao conquistar o cobiçado prêmio de Jogo do Ano. Desenvolvido pelo estúdio francês Sandfall Interactive, o título acumula um total impressionante de nove estatuetas, superando as expectativas ao ser indicado em 12 categorias.

Entre os diversos prêmios que a obra levou para casa, estão Melhor Direção, Melhor Narrativa e Melhor Direção de Arte. A música orquestral que embala a mágica da narrativa também foi reconhecida, garantindo o prêmio de Melhor Trilha Sonora e Música. A atriz Jennifer English, em uma performance aclamada, faturou o prêmio de Melhor Performance.

Os críticos se mostraram entusiasmados com a novidade, com uma análise destacando que “Clair Obscur” é um impressionante título de estreia que se utiliza de uma narrativa envolvente para explorar temas de luto e conexão familiar, todos ambientados em uma trama grandiosa que envolve salvar o mundo. O projeto nasceu em meio à pandemia, quando uma equipe criativa fez uso de fóruns online e plataformas como SoundCloud para se conectar e desenvolver a ideia inicial.

O orçamento do projeto foi relativamente modesto, não ultrapassando os 10 milhões de dólares, especialmente se comparado aos 700 milhões que grandes estúdios frequentemente investem em suas produções. Guillaume Broche, CEO da Sandfall Interactive, acredita que as tecnologias atuais permitem a criação de jogos de alta qualidade com equipes menores, destacando que a indústria está pronta para novas inovações.

Além de “Clair Obscur”, outros títulos como “Death Stranding 2: On the Beach”, “Donkey Kong Bananza” e “Hades II” também foram fortemente elogiados durante a cerimônia. Cada desenvolvedor compartilhou suas experiências únicas durante o processo de criação, ressaltando os desafios enfrentados sob diferentes perspectivas. Desde a construção de narrativas intimistas a experiências de jogabilidade dinâmicas, cada criação reflete a evolução dos jogos como uma forma de arte.

O Game Awards deste ano não apenas celebrou a excelência criativa, mas também trouxe à tona a diversificação crescente na indústria, com projetos independentes e inovações tecnológicas desafiando o status quo de grandes produções. O futuro dos games parece promissor, com novas vozes e narrativas prontas para emergir e redefinir o que entendemos por jogar.

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