O crime envolve a subtração de 13 gravuras de renome: oito pertencentes à famosa série Jazz, do aclamado artista Henri Matisse, e cinco da série Menino de Engenho, do célebre pintor brasileiro Candido Portinari. Essas obras de arte estavam integradas à exposição “Do Livro ao Museu: MAM São Paulo e a Biblioteca Mário de Andrade”, que estava prestes a ser encerrada, tornando o roubo ainda mais emblemático.
Conforme as investigações preliminares, dois indivíduos invadiram a biblioteca durante a manhã. Eles renderam uma vigilante, assim como um casal de visitantes, e em um movimento rápido, colocaram as gravuras em uma sacola de lona. A fuga foi feita pela porta principal, o que levanta questões sobre a segurança da biblioteca e a efetividade dos mecanismos de proteção de artefatos culturais de grande valor.
A Polícia Civil de São Paulo está ativamente empenhada na busca pelas obras roubadas e já tomou diversas medidas investigativas para encontrar pistas que levem à recuperação dos itens. Um suspeito do crime já foi identificado, assim como o veículo que pode ter sido utilizado na fuga, indicando um avanço nas investigações.
Este incidente não é apenas um golpe para a cultura e a arte no Brasil, mas também um sinal de alerta sobre a vulnerabilidade das instituições que acolhem o patrimônio histórico e artístico do país. A recuperação das obras se torna fundamental, não apenas pela sua importância estética, mas também pelo valor cultural que representam para a sociedade brasileira. A administração municipal e as forças de segurança continuam a trabalhar em conjunto para trazer essas peças de volta ao seu local de origem e garantir que a arte continue a ser acessível ao público.
