Imagens registradas pelas câmeras de segurança do museu mostram os criminosos forçando a entrada da Galeria Apollo, onde as relíquias, parte da coleção de Napoleão III, estavam expostas. O resultado da investida foi a subtração de oito peças preciosas, incluindo uma coroa decorada com safiras e quase 2.000 diamantes, além de um colar que pertenceu à rainha consorte Maria Amélia, embelezado com oito safiras do Sri Lanka e mais de 600 diamantes.
Dentre as peças levadas, encontrado na lista também está um colar e brincos da imperatriz Maria Luísa, com 32 esmeraldas e 1.138 diamantes, além de um broche ostentando 2.634 diamantes que havia sido adquirido pelo Louvre recentemente por aproximadamente 6,72 milhões de euros. Curiosamente, a coroa da imperatriz Eugênia foi recuperada horas após o roubo, embora esteja danificada.
Um detalhe que chama a atenção é que o diamante de 140 quilates, avaliado em impressionantes US$ 60 milhões, não foi levado pelos assaltantes, o que indica um planejamento meticuloso. As autoridades locais enfatizam que há indícios de que uma quadrilha especializada em delitos desse tipo pode estar por trás do roubo e temem que, se as joias não forem encontradas rapidamente, possam desaparecer para sempre.
Esse incidente traz à memória outro famoso roubo da história francesa: a subtração da pintura “Mona Lisa” em 1911, que, ao contrário das joias, foi recuperada. Enquanto isso, a polícia continua as investigações, ansiosa para evitar que um novo capítulo de desaparecimentos de tesouros culturais se concretize em Paris.
