Ronaldinho planeja volta aos gramados em 2017 para fechar sua carreira

Ronaldinho planeja volta aos gramados em 2017 para fechar sua carreira

Em Roma para um jogo amistoso pela paz com estrelas do futebol, o brasileiro Ronaldinho declarou que ainda pretende continuar jogando futebol profissionalmente, mas já pensa em aposentadoria. Em entrevista publicada pelo jornal “Marca” na terça-feira (11), o meia ex-Barcelona e seleção brasileira comentou seus planos para o futuro.

“Penso em continuar jogando futebol, fazer algo no ano que vem e começar a encerrar minha carreira”, declarou o brasileiro.

Ao “As”, em conversa publicada nesta quarta (12), o atleta de 36 anos reiterou seu o projeto para o próximo ano e disse não se ver jogando até os 40 anos quando perguntado se pretendia seguir o caminho de Totti, que está em sua temporada de despedida da Roma e já completou a quarta década de vida. O brasileiro também descartou virar treinador: “não é para mim, não gosto.”

Ronaldinho também falou sobre seu estilo de jogo mais alegre, artístico, que não é necessariamente tratado como “competitivo”. Ao “Marca”, o jogador eleito melhor do mundo duas vezes fez questão de exaltar suas conquistas em clubes – sem mencionar o sucesso pela seleção brasileira.

“Comecei no Grêmio e em 99 conquistei títulos, no PSG o mesmo. No Barça ganhei tudo, no Milan… Fui ao Querétaro e chegamos pela primeira vez na sua história à final. Com o Flamengo, ficamos sete meses sem perder uma partida, depois no Atlético-MG conseguimos sua primeira Copa Libertadores. Acho que fui bem competitivo”, declarou o brasileiro.

Parceiro de Messi na sua reta final no Barça, Ronaldinho apostou no argentino como melhor do mundo, mas não o colocou entre os melhores que ele já viu, apontando Ronaldo, Rivaldo, Romário e Roberto Carlos como seus ídolos.

O meia também aproveitou a oportunidade para elogiar o Barcelona e destaca-lo como o clube que ele gosta de assistir – embora tenha admitido que não costuma acompanhar 90 minutos de jogo, mas gols e melhores lances. Comparado a Neymar, ele negou que o atual camisa 11 seja seu sucessor.

“Não. É um amigo que está fazendo história no mesmo clube que eu fiz e que algum dia será o melhor jogador do mundo. Ver ele, Iniesta e Messi jogarem o que estão fazendo, para mim é motivo de grande alegria”, concluiu.

 

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