Durante uma entrevista após a vitória do Bahia por 3 x 0 sobre o Atlético-MG no último jogo do Brasileirão, Ceni fez uma declaração enfática: “Tem time aí falando de fair play financeiro e enfia R$ 300 milhões… e cacete no fair play financeiro”. Com essas palavras, o treinador deixou clara sua visão sobre a questão da gestão financeira no futebol.
O Bahia, sob a gestão do grupo City, investiu R$ 119,00 milhões em reforços para a equipe no último ano, marcando o nono maior gasto com transferências entre os clubes da Série A. No entanto, em 2024, os clubes que mais gastaram em transferências foram Botafogo e Flamengo, sendo que o Glorioso liderou a lista com um investimento total de R$ 323,532 milhões, enquanto o Rubro-Negro ficou em segundo lugar com R$ 275,322 milhões gastos.
Esses números revelam a disparidade nos investimentos feitos pelos clubes brasileiros, levantando debates sobre a sustentabilidade financeira do futebol nacional. O fair play financeiro se torna, assim, um tema central nas discussões sobre a gestão eficiente dos recursos no esporte.
O posicionamento de Rogério Ceni reflete a preocupação de muitos no futebol brasileiro com a forma como os clubes estão lidando com suas finanças e os impactos disso no equilíbrio e na competitividade da modalidade. A questão continuará sendo debatida e acompanhada de perto pelos envolvidos no cenário esportivo nacional.
