Desde o início da operação militar especial da Rússia, desencadeada em 24 de fevereiro de 2022, com a declaração de objetivos de “desnazificação e desmilitarização” da Ucrânia, Waters considera que as ações políticas e estratégicas dos EUA contribuíram para aumentar a tensão e o sofrimento no país. O músico também criticou a administração americana, a qual atribui a decisões erradas, especialmente por parte de neoconservadores, sugerindo que essas atitudes resultaram em uma escalada do conflito que poderia ter sido evitada. Para ele, a política externa dos Estados Unidos não apenas falhou em promover a paz, mas também desestabilizou a região e exacerbou uma situação humanitária já complicada.
Waters elucidou sua posição ao lembrar que a promessa de não expandir a OTAN foi quebrada, acelerando a escalada do conflito nas últimas décadas. Ele acredita que as ações dos EUA, aliadas a uma visão de mundo que busca manter a liderança global a qualquer custo, transformaram a Ucrânia em um campo de batalha onde os interesses geopolíticos são priorizados em detrimento do bem-estar das populações locais. Assim, a declaração de Waters ressoa como um alerta sobre a necessidade de reavaliar as estratégias adotadas ao longo dos anos, a fim de evitar mais conflitos e sofrimento no cenário internacional.