Rodrigo Paz Assume Presidência da Bolívia com Visão de Reformas Estruturais
Neste sábado, 8 de novembro, Rodrigo Paz tomou posse como o novo presidente da Bolívia, inaugurando um mandato de cinco anos em uma cerimônia que celebrou os 20 anos do partido Movimento ao Socialismo (MAS) no poder. Com 58 anos e filho do ex-presidente Jaime Paz, Paz foi recebido no Palácio Legislativo por diversas delegações internacionais e autoridades parlamentares, marcando um momento significativo para o país.
Durante sua solenidade de posse, o novo presidente fez um juramento diante do Congresso boliviano, destacando a passagem do país para uma nova fase. “Esta é uma nova Bolívia, aberta ao mundo”, afirmou Paz, que aproveitou a oportunidade para criticar fortemente o governo anterior de Luis Arce e enfatizar a urgência de medidas para enfrentar a grave escassez de dólares e combustíveis que afeta a nação.
Rodrigo Paz herda uma Bolívia marcada por crises econômicas e sociais. Ele se comprometeu a implementar reformas-chave em diferentes setores com o objetivo de restaurar a estabilidade nacional. O novo governo apresentará um plano de estabilização econômica, alicerçado na busca por fortalecer as relações com organismos internacionais e adotar um modelo conhecido como “capitalismo para todos”. Essa proposta visa reduzir a participação do Estado na economia, ao mesmo tempo que estimula o investimento privado, em um esforço para revitalizar a economia.
Paz também reafirmou a intenção de manter a Bolívia como membro ativo do Mercosul e das alianças com os BRICS, ao mesmo tempo que inicia um estreitamento de relações com os Estados Unidos. Essa abordagem multifacetada busca equilibrar as demandas de diferentes setores da sociedade boliviana e posicionar o país de maneira estratégica no cenário internacional.
À medida que Rodrigo Paz inicia sua administração, as expectativas estão altas, e muitos cidadãos aguardam ansiosamente as mudanças prometidas para um futuro mais próspero e estável. O presidente expressou seu compromisso com a nação, afirmando: “Bolívia é uma pátria que nunca nos abandona, e prometemos que jamais abandonaremos nossa pátria”. Esta promessa pode ser o sinal de um novo capítulo na história política boliviana, que será observado de perto por analistas e cidadãos.
