A intenção vascaína era exibir a faixa no setor Leste do Maracanã, um espaço tradicionalmente povoado por torcedores apaixonados. A frase não é apenas uma provocação, mas também uma parte importante da identidade do clube, que ostenta 24 títulos estaduais e um papel pioneiro na luta contra o racismo no esporte. No entanto, do lado tricolor, a frase foi vista como uma afronta à imagem do clube. O Fluminense, frequentemente criticado por seu passado e acusado de racismo, desenvolve iniciativas e estudos para combater essas percepções e prezar pela inclusão.
A administração do Maracanã, que conta com a participação do Flu, fundamentou a proibição da faixa alegando seu caráter provocativo. Essa decisão foi corroborada pelo Batalhão Especial de Policiamento em Estádios (Bepe), que viu com bons olhos os argumentos apresentados sobre a natureza da mensagem.
Apesar da polêmica fora de campo, dentro do gramado, o Vasco superou as adversidades e se destacou com uma vitória por 2 a 1, mostrando força e estratégia sob o comando do técnico Fernando Diniz. Com essa vitória, o clube da Cruz de Malta agora tem a vantagem de jogar por um empate na partida de volta, prevista para domingo, novamente no icônico Maracanã. Essa nova edição da rivalidade carioca promete mais emoções, tanto nas arquibancadas quanto nos gramados.
