Segundo a gerente do laboratório do IMA, Karine Pimentel, a contaminação foi causada pelo despejo irregular de esgotos residenciais ao longo do curso do rio. Além disso, a redução do oxigênio dissolvido e o aumento da demanda bioquímica de oxigênio foram identificados, o que evidencia os impactos severos para a saúde pública e o meio ambiente.
A investigação apontou que o problema tem origens múltiplas, incluindo lançamentos clandestinos na rede de drenagem urbana e diretamente no leito do rio. O agravamento da situação foi potencializado pelas chuvas recentes e pela baixa vazão do rio, que contribuíram para o acúmulo de poluentes e sua dispersão para a foz e a região costeira.
Diante desse cenário, o coordenador de Gerenciamento Costeiro do IMA, Ricardo César, ressaltou a necessidade de adotar medidas urgentes para conter a poluição do rio Jacarecica. Entre as ações recomendadas estão o monitoramento contínuo, a intensificação da fiscalização, a ampliação da rede de esgoto e campanhas de conscientização ambiental.
Além disso, o IMA cobrou providências da Prefeitura de Maceió, que será responsável por apresentar um plano de ações para mitigar os danos ambientais e evitar novos despejos irregulares. A situação requer atenção e ações imediatas para preservar a qualidade da água e do ecossistema do rio Jacarecica.