Rio de Janeiro se prepara para brigar por fatia do mercado de fertilizantes e pode se tornar um dos principais polos de produção do país.



O Rio de Janeiro está se preparando para se destacar no mercado de fertilizantes, buscando reduzir a dependência do Brasil por produtos importados e gerar empregos e desenvolvimento para a região. Atualmente, o país é o quarto maior consumidor de fertilizantes, mas importa cerca de 90% do que é utilizado, tornando a produção nacional uma prioridade estratégica.

Com investimentos em plantas de produção de ureia, amônia verde e hidrogênio verde, o estado pretende se consolidar como um dos principais polos de produção de fertilizantes do país. A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) lançou a publicação “Petroquímica e Fertilizantes no Rio de Janeiro 2024”, com informações estratégicas sobre o setor e o potencial da indústria de fertilizantes.

A Petrobras anunciou investimentos de US$ 900 milhões no segmento de fertilizantes, em parceria com a empresa Yara Brasil, sinalizando um cenário positivo para o setor. Com a produção de fertilizantes nitrogenados e o consumo de gás natural, o estado pode atrair mais de R$ 20 bilhões em investimentos, gerando milhares de empregos durante as obras e a operação das fábricas.

Além disso, o Projeto Integrado Rota 3, que irá escoar gás natural da Bacia de Santos para Itaboraí, aumentará a atividade econômica na região e viabilizará a instalação de termelétricas e plantas de produção de combustíveis e lubrificantes. A expectativa é que o Rio de Janeiro se torne um líder na produção de fertilizantes e outros produtos energéticos, com foco na sustentabilidade e na inovação para uma economia de baixo carbono.

Assim, o estado está se preparando para um futuro promissor no setor de fertilizantes, contribuindo para a redução da dependência por importações e impulsionando o desenvolvimento econômico e industrial da região.

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