Entre os eleitores de Pablo Marçal (PRTB), que obteve a terceira posição no primeiro turno, Nunes goza de uma vantagem expressiva, com 74% de apoio, ao passo que Boulos conquista apenas 13% desse eleitorado. O cenário muda um pouco no grupo de apoiadores de Tabata Amaral (PSB), onde Boulos leva a melhor com 54%, contando com o apoio da deputada.
A pesquisa também mostrou que Nunes é o favorito entre diversos segmentos, incluindo tanto homens quanto mulheres, e abrange eleitores de denominações religiosas como católicos e evangélicos, além daqueles que se identificam com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e os que têm uma renda de até três salários mínimos. Por outro lado, Boulos se destaca entre os eleitores que apoiam o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e entre aqueles que não professam as religiões predominantes mencionadas.
Notavelmente, apesar dos números, uma parcela significativa do eleitorado — cerca de 26% — declarou estar indecisa sobre suas escolhas para o segundo turno. Esta indecisão pode ter um impacto considerável nas estratégias de campanha à medida que os candidatos intensificam suas atividades nos dias que se seguem.
Em outra cidade, Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD) mantém a liderança nas intenções de voto, com 46%, contra 37% de Bruno Engler (PL). Entretanto, 33% dos entrevistados na capital mineira também se mostraram indecisos, revelando um cenário de incertezas similar ao de São Paulo.
Enquanto o pleito se aproxima, fica claro que tanto os líderes já estabelecidos quanto os candidatos em ascensão precisarão trabalhar arduamente para conquistar o voto dos indecisos, que pode ser crucial para o resultado final das eleições em uma das maiores cidades do Brasil.