No debate político, as estratégias dos candidatos foram afetadas pela nova realidade imposta pela crise energética. Pesquisas de intenção de voto divulgadas mostraram uma queda nas intenções de voto para Nunes, com Boulos se aproximando nas preferências do eleitorado. Enquanto o prefeito busca impor uma agenda positiva e responsabilizar a empresa e o governo federal pela situação, Boulos mantém seu discurso de crítica à gestão de Nunes.
Nunes tem realizado ações para tentar controlar a crise, como exigir uma intervenção na Enel ou a extinção do contrato da empresa. Além disso, anunciou o monitoramento da distribuidora por meio de câmeras inteligentes da Prefeitura. Por outro lado, Boulos tem enfatizado que é responsabilidade da administração municipal cuidar da poda de árvores e da manutenção dos semáforos na cidade.
Para o entorno do candidato do PSol, o atraso na normalização do fornecimento de energia pode impactar negativamente a intenção de voto em Nunes. Uma análise interna do PSol divulgada pelo Metrópoles revelou que a queda do atual prefeito nas pesquisas não deve se manter até o final do segundo turno, sugerindo que uma nova tempestade seria bem-vinda para aumentar as chances de Boulos.
Com o desenrolar dos acontecimentos, os eleitores de São Paulo aguardam ansiosos para saber o desfecho dessa disputa acirrada que definirá quem será o próximo prefeito da maior cidade do país. A expectativa é de que o debate entre Nunes e Boulos na RedeTV! traga mais elementos para a decisão dos eleitores no próximo domingo.