Nunes enfatizou que Boulos sempre se mostrou contrário à Polícia Militar e não apoiou medidas de aumento de penas para criminosos, sugerindo assim que o adversário estaria favorecendo a criminalidade. Por sua vez, Boulos rejeitou as acusações, lamentando o início do debate com “mentiras” e enfatizando que o objetivo da discussão deveria ser a cidade de São Paulo.
O candidato do PSOL defendeu um modelo de polícia armada inspirado na Europa, que combate o crime de forma eficaz sem deixar de tratar os cidadãos de maneira igualitária. Boulos ressaltou a importância de uma abordagem policial que trate todos os cidadãos da mesma forma, sem distinção entre moradores de regiões ricas ou pobres.
Ao confrontar Nunes sobre o posicionamento de seu vice em relação à atuação policial, Boulos questionou se o candidato concorda com a ideia de que a polícia deve tratar de forma diferente os cidadãos de diferentes áreas da cidade. O embate destacou as diferentes visões dos candidatos em relação à segurança pública e à atuação da Polícia Militar na capital paulista.
O debate entre Ricardo Nunes e Guilherme Boulos evidenciou as divergências entre os candidatos em relação à segurança e à forma de lidar com a criminalidade em São Paulo. Cada um defendendo sua visão sobre o papel da polícia e a abordagem necessária para promover a segurança e a justiça na cidade.