Durante a reunião, Flávio Dino desejou boa sorte a Lewandowski e realizou um gesto simbólico ao entregar o broche de ministro da Justiça ao seu sucessor. Dino brincou ao dizer que Lewandowski poderia devolver o broche apenas em 2045, o que representa a data limite de permanência no Supremo Tribunal Federal, quando ele se aposentará.
Lewandowski, por sua vez, destacou que pretende dar continuidade ao trabalho desenvolvido por Dino e reafirmou o compromisso de focar nas questões relacionadas à segurança pública.
O novo ministro, cuja nomeação foi publicada no Diário Oficial da União nesta segunda-feira, já começou a montar sua equipe. Ele convidou o procurador-geral de Justiça do Ministério Público de São Paulo, Mário Luiz Sarrubbo, para assumir a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), ressaltando a importância dessa área como prioridade.
Segundo informações obtidas pelo jornal O GLOBO, Lewandowski tem mantido contato direto com Dino para tratar das mudanças no Ministério da Justiça. A reunião desta terça-feira contou com a presença de importantes nomes, como o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, o secretário de assuntos legislativos do governo Lula, Elias Vaz, o secretário nacional de Justiça, Augusto de Arruda Botelho, e a secretária nacional de Direitos Digitais, Estela Aranha.
Flávio Dino, por sua vez, foi escolhido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para assumir o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal após a aposentadoria da ex-ministra Rosa Weber. Sua posse na Suprema Corte está marcada para 22 de fevereiro.
Com a posse de Ricardo Lewandowski agendada para 1º de fevereiro, o novo ministro da Justiça terá um desafio pela frente, à frente de uma pasta de extrema importância para o país. Sua nomeação e os primeiros passos à frente do Ministério da Justiça são tidos como promissores e devem ser acompanhados de perto pela sociedade e pelos órgãos envolvidos.