Lewandowski está no comando da pasta desde 2023, quando assumiu a função após a saída de Flávio Dino, que foi nomeado para o Supremo Tribunal Federal. Durante sua gestão, o ministro se destacou pela elaboração do Projeto de Lei Antifacção, além de retomar a demarcação de terras indígenas e estabelecer acordos internacionais significativos para a luta contra o crime. Ele também participou ativamente da elaboração da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança.
Apesar de sua importância na administração, a permanência de Lewandowski à frente do ministério não está garantida. Ele deve deixar o cargo antes de abril, momento em que uma reforma ministerial será implementada em preparação para as eleições de outubro. Essa transição deixa o governo em busca de um novo nome que possa assumir a função sem comprometer a continuidade dos projetos em andamento.
Em entrevistas, Lewandowski já expressou suas opiniões sobre a repartição das funções ministeriais, defendendo uma possível divisão entre Justiça e Segurança Pública. Quando questionado sobre qual área ele gostaria de liderar em uma nova estrutura, Lewandowski brincou que preferiria cuidar de seus netos, o que demonstra um certo cansaço em relação à pressão intensa da política.
A expectativa em torno da sua saída aumenta à medida que o tempo avança e novas eleições se aproximam. O ministro deixou um legado significativo, mas seu futuro político permanece incerto, o que levanta questões sobre a estabilidade e a continuidade das políticas implementadas sob sua liderança. Assim, o Brasil se prepara para mais um capítulo em seu dinâmico cenário político, enquanto a busca por um novo titular para a pasta da Justiça e Segurança Pública continua.
