Revogação de benefícios para ex-presidentes gera debate e revela gastos milionários no Brasil. Collor lidera lista com R$1,6 milhão acumulado.



O presidente argentino Javier Milei gerou polêmica ao revogar os benefícios da vice-presidente Cristina Kirchner, reacendendo o debate sobre os privilégios concedidos aos ex-líderes políticos. No Brasil, os custos relacionados a ex-presidentes também têm sido objeto de discussão, com gastos que chegam a quase R$ 7,7 milhões apenas no período de janeiro a novembro deste ano.

De acordo com a legislação brasileira, desde 1988 os ex-presidentes não têm direito à aposentadoria, mas são garantidos segurança, transporte e cobertura de despesas operacionais, conforme estabelecido pela Lei N° 7474/1986.

Os dados revelam que o ex-presidente Fernando Collor lidera a lista de gastos, com um acumulado de R$ 1,6 milhão. Em seguida, aparecem nomes como Dilma Rousseff, Jair Bolsonaro e Michel Temer, com valores de R$ 1,6 milhão, R$ 1,5 milhão e R$ 1,2 milhão, respectivamente. José Sarney também figura na lista, com despesas chegando a R$ 962 mil, enquanto Fernando Henrique Cardoso, conhecido como FHC, foi o que menos recebeu verbas, totalizando R$ 673 mil.

Essa análise dos gastos com ex-presidentes tem levantado questionamentos sobre a pertinência desses privilégios em um contexto de ajustes fiscais e restrições orçamentárias. Alguns setores da sociedade argumentam que esses recursos poderiam ser direcionados de forma mais eficiente para atender às necessidades da população em áreas como saúde, educação e segurança.

Diante desse cenário, a transparência e o debate público sobre os gastos com ex-líderes políticos se tornam cada vez mais importantes, a fim de garantir a prestação de contas e a utilização adequada dos recursos públicos.

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