De acordo com a revista, Haddad desempenha um papel fundamental na estratégia do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para posicionar o Brasil como um líder climático no cenário internacional. Esta reconfiguração se dá no contexto em que o país, no passado recente, demonstrou deficiências em suas prioridades ambientais. A avençada na almejada transformação climática inclui uma série de iniciativas que visam não apenas a sustentabilidade, mas também o crescimento econômico e a criação de empregos verdes.
Um dos principais projetos de Haddad, conforme destacado, é a redução da dependência do setor agrícola brasileiro de fertilizantes importados. Para isso, o governo está mirando no desenvolvimento de uma produção agrícola mais sustentável e responsável. Além disso, há também uma proposta centrada na construção de infraestrutura energética, como a instalação de painéis solares e linhas de transmissão em regiões menos desenvolvidas, que atualmente carecem de acesso à eletricidade.
Um aspecto ainda mais ambicioso de sua agenda é a projeção de um fundo inovador que, segundo Haddad, poderá captar até US$ 125 bilhões (aproximadamente R$ 723 bilhões) destinados à proteção das florestas tropicais globais. Esta arrecadação está alinhada a eventos de grande destaque, como a reunião do G20 que ocorrerá no Rio de Janeiro nos dias 18 e 19 deste mês, assim como a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30) agendada para o próximo ano em Belém, no Pará.
Assim, Haddad se estabelece não apenas como um figura política de destaque no Brasil, mas também como um líder de referência em questões ambientais, refletindo uma tentativa contínua de reposicionar o país na vanguarda das discussões sobre sustentabilidade e responsabilidade climática. À medida que essas iniciativas avançam, a expectativa é que o Brasil recupere seu papel de liderança nas questões ambientais globais.