Reviravolta: sargentos mortos em Alagoas foram alvejados por policial e não por traficantes, caso gera polêmica e intriga.



No último domingo (10), um acontecimento chocante abalou a população de São José da Tapera, em Alagoas. Os sargentos José Ailton Ramos de Oliveira, de 53 anos, e Braulino Santos Santana, de 48 anos, foram vítimas fatais de um trágico erro cometido por um colega de farda.

Inicialmente, acredita-se que os dois sargentos teriam sido mortos por traficantes, porém, a versão foi rapidamente desmentida. Ambos faziam parte do Serviço de Inteligência do 7º Batalhão da Polícia Militar e foram alvejados por engano durante uma investigação, realizada pelo Pelotão de Operações Especiais (Pelopes).

O policial responsável pelos disparos, ao perceber seu erro, entrou em depressão e acabou sendo preso após uma tentativa de suicídio. A versão inicial dos acontecimentos, divulgada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) e pela própria Polícia Militar, foi refutada. Os supostos responsáveis pelos assassinatos não estavam envolvidos nos crimes, conforme confirmado pelo IML de Arapiraca que ainda não recebeu os corpos dos criminosos.

A população ainda se questiona sobre os motivos que levaram os militares do Pelopes a atirarem em duas pessoas inocentes, apenas por estarem utilizando balaclavas. Os velórios dos sargentos José Ailton e Braulino estão marcados para ocorrerem nesta terça-feira (12), em Santana do Ipanema e Olho D’Água das Flores, respectivamente.

Esse terrível episódio levanta discussões importantes sobre protocolos de segurança, treinamentos adequados e a necessidade de revisão de procedimentos para evitar tragédias como essa no futuro. A comunidade local está consternada com a perda desses bravos militares e aguarda por respostas e justiça para que casos como esse não se repitam.

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