Este pesquisa recente, publicada em 6 de fevereiro, analisa um fósseis de um plesiossauro com aproximadamente 183 milhões de anos de idade, encontrado nas camadas de xisto de Possidônia, na Alemanha. As condições químicas excepcionais do local permitiram a preservação de tecidos moles do animal, possibilitando análises que revelaram detalhes antes desconhecidos de sua anatomia externa.
Os cientistas acreditam que as escamas nas nadadeiras otimizavam o movimento do plesiossauro na água, enquanto a pele mais semelhante à humana na cauda poderia ter auxiliado em atividades de locomoção no leito arenoso do oceano. Marx explicou que as novas descobertas mudam a forma como os paleontólogos reimaginam a história evolutiva desses animais, uma vez que a representação deles não sofria mudanças significativas há quase duzentos anos.
Entretanto, algumas vozes na comunidade científica levantam questionamentos sobre a natureza do comportamento desses répteis. O paleontólogo Robin O’Keefe, da Universidade Marshall, sugere que os plesiossauros não eram criaturas que se moviam pelo fundo do mar, mas sim predadores ágeis e rápidos com uma alta taxa metabólica, o que os tornaria caçadores eficientes nas profundezas oceânicas.
Essas considerações ressaltam a diversidade adaptativa que os plesiossauros poderiam possuir, ampliando nossa compreensão sobre as complexidades da vida marinha pré-histórica e trazendo novas questões sobre como esses répteis interagiam com seu ambiente. Com cada nova descoberta, os mistérios do passado continuam a se desvelar, aquecendo a imaginação de cientistas e entusiastas da paleontologia.